A poesia está na natureza e nas suas melhores imagens...

A poesia está na natureza e nas suas melhores imagens...
Pura poesia

Quem sou eu

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Rio 40 graus, Rio de Janeiro, Brazil
Um ser em reconstrução, que tem a poesia entranhada no corpo na alma e no coração. Falar é difícil, tropeço nas palavras pela minha timidez e pelos meus lapsos de memória. Porém me expresso através dos meus escritos... Não são os melhores textos, nem os mais interessantes, nem os mais bem escritos, mas são os mais sinceros, os que vêm direto da minha alma e do meu coração... Simples assim... Escrevo o simples, pois simples eu sou. Quem lê os meus versos, se for simples, aceita! Se não for, rejeita! É que tudo que escrevo... Eu vivo, eu sinto, sai do meu coração é o que tenho na alma é o que me trás calma é o que me faz viver. São simples os meus sonhos, e é perto do real, é simples o meu amor, e fácil de perceber, é simples a minha história, como são simples, as minhas memórias! Aliás, adoro ser simples! E o dia em que eu não for! Esta não serei eu, pois ser simples é o que sei ser... Daí os meus versos, tão simples assim. Faço-os para mim, faço-os para você! E para quem mais quiser... Simples assim.
SIMPLES ASSIM

RODOLFO--THAINÁ--LEONARDO-- ----MEUS FILHOS--- ----PEDAÇOS DE MIM---

Linda Emily

Linda Emily
A linda Emily, Minha neta - Minha paixão! Linda Emily E veio pra vida Num lento caminhar E conquistou Seu espaço ao chegar Como um botão Lábios sorrindo Coração batendo Olhos se abrindo Alegria constante Carinho sabe dar É força é vida É esperança no ar É ternura e emoção É paz É amor e união É sonho É criança correndo É linda Emily crescendo! !

domingo, 1 de setembro de 2013




Alma ferida                                                                                                                         Yolanda Soares

             Meu pai me tratava como uma joia rara... Ensinava-me  poeminhas e vibrava quando eu os declamava pra os seus amigos.  Eu era o xodó, apesar dos oito filhos.  A nossa sintonia era perfeita.  Eu adorava me sentir amada e fazia tudo para vê-lo feliz,  e sabia que conseguia. Certo dia, era  cedo ainda, e eu já acordada brincava sentada no chão da sala. Meu pai sempre esperava na mesa o primeiro café. Nesse dia mamãe não entendeu o que estava acontecendo, tentou que ele pegasse o copo  e  nada! Com os olhos fixos  num só lugar,  e o corpo torto, meu pai já não conseguia mais nem se mexer. Ela começou a gritar pelos meus irmãos, que correram feito uns doidos no vizinho.  Não demorou e vi quando levaram o meu pai...
Naquele dia  ele não voltou pra casa. Na manhã seguinte,  vi quando um homem vestido de preto bateu na porta. Minha mãe falou com ele e dali  começou a chorar igual uma louca. Fiquei apreensiva e chorando também, ouvindo minha mãe falar que o meu pai tinha morrido, mas na verdade eu não fazia ideia do que era morrer  e  o dia passou...  Minha mãe não tinha mais forças, grávida de nove meses   do nono filho, o choro virou um lamento. No outro dia, todos saíram, eu e meus irmãos menores ficamos na vizinha.  À noite perguntei pra minha mãe.
            —Mãe cadê o meu pai? Quando que ele vai voltar?
            —Ele foi pra o céu filha! Disse ela entre soluços.
Eu achava que o céu era logo ali e falei tentando um jeito de fazê-la parar de chorar. Aquele sofrimento dela me deixava triste.
Mãe, ele vai voltar, não chora, ele nem me levou!
Ela chorou mais ainda!
Minha mãe sabia que o meu pai nunca mais ia voltar...  Mas todos os dias, ia lá pra o quintal a meia noite e ficava chamando o nome dele. Ela acreditava que ele podia voltar pelo menos  pra ensinar o que  fazer... Como criar nove filhos sem ele.
Já eu,  fiquei esperando por um bom tempo, acreditando que a qualquer hora ele ia chegar me abraçando como sempre fazia.
Naquela tristeza toda, mamãe que já completava  nove meses de gravidez, ficou apreensiva com  a falta de movimentos do bebê. Uma febre alta fez com ela fosse ao médico. Foi quando descobriu que o  meu irmão já estava morto há seis dias, e por pouco não ficávamos órfão de mãe também.

                 O tempo passava e cada vez mais a  barra pesava.  Ver  os filhos sem ter o que comer, fez com que fosse  catar papel na rua... Os vizinhos foram amigos, dividiram muitas das vezes o pouco que tinham...
O meu irmão mais velho que tinha 15 anos. Tomou conta da parte que ele achava importante. Ensinar a gente a trabalhar... Pra ele!
Se não fizéssemos tudo que ele mandava o cascudo comia.

                    Certo dia, meu tio,  irmão da minha mãe chegou de repente; meio tardia a visita, mas ele era o rico da família. E logo veio a decepção.
            —Tá louco! Não vou me separar dos meus filhos!
            —Quem sabe se o meu afilhado não vai comigo! Vamos João Batista?
            —Não! Não quero!
            —E você, quer ir comigo. Perguntou olhando pra mim.
Apesar da minha pouca idade, eu sabia que tinha uma coisa que estava me incomodando, que era o meu irmão me batendo. E disse sim.
            — Minha mãe não acreditava e muito menos os meus irmãos. Desde a morte do meu pai, eu ficara muito quieta, mal falava. Aquela alegria que eu tinha ao recitar versos, dançar, cantar... Tinha morrido junto com ele.
              —Eu vou! Falei de novo  com voz firme, como quem sabia o que queria.
 Meu tio conseguiu convencer a minha mãe que ia ser bom pra mim. Que eu ia escrever  pra ela e que ele me traria de volta se eu quisesse. Fui ao quarto e coloquei minhas poucas roupas em uma sacola. Ele me  pegou pela  mão e me levou... Na hora eu não chorei, mas no meio da rua, olhei pra trás e vi a minha mãe aos prantos.  Meu coração doeu.

               Chegamos a Petrópolis,  fiquei encantada com tudo principalmente com a cidade. Parecia que tinha saído de um mundo e ido pra outro. Tão diferente era a minha realidade.
Depois de conhecer a minha tia e os meus primos, tomei um banho, jantamos e fomos dormir.
Não conseguia,  me vi sozinha no sofá da sala, virando pra um lado e para o outro. Chorei bem baixinho...  Me lembrei da minha mãe e dos meus irmãos. A saudade já era grande desde quando saí de casa.
Meu tio havia saído cedo e quando  chegou me entregou  um embrulho e mandou que eu abrisse; Tinha um par de sapatos, um uniforme de escola e dois vestidos.
              —Já te matriculei na escola.  Começa amanhã!
No dia seguinte, me acordou às 05h30 min, mandou que eu tomasse um banho e me arrumasse...  Pois ele iria me ensinar a rotina, que eu faria sozinha todos os dias.
               —Presta atenção! Dizia ele  todo o tempo.
No primeiro dia sozinha, o dono da padaria ficou totalmente chateado de me ver  tendo  que levar uma leiteira de 4 litros. Eu era  muito franzina, e só tinha sete anos e meio. O apartamento do meu tio, era num alto, e ele mesmo falava  que eram 58 degraus; dizia sempre que era bom pra engrossar as pernas... Enfim,  tomei o café e desci pra ir pro colégio.  Foi um pouco difícil lembrar o caminho, mas consegui. Quando voltei da aula, meu almoço estava no prato, na boca da panela. Depois de almoçar fui lavar a louça, como a minha tia havia me ensinado. E aí, tomar conta da minha prima era a minha última tarefa do dia.
Senti muito, aquele primeiro dia, já estava doida que ele acabasse pra eu ir descansar. O meu primo veio me chamar.
                 —Meu pai está  chamando lá na cozinha.
Quando cheguei na cozinha. Meu tio segurava uma caneca grande de alumínio. E me perguntou.
                 —Você está vendo isso aqui?
Olhei dentro da caneca e vi um risco de leite.
                 —Então, da próxima vez, tem que lavar direito!
Num só puxão, tirou o cinto e me deu a primeira surra de muitas que ainda viriam...
A minha rotina, não era só de tarefas, era também de rezar... De pensar que qualquer errinho, poderia  me custar muito caro.
A Cada reclamação da minha tia,  e dos meus primos, era uma surra.  Fora as pancadas que levava do meu primo mais velho... No fundo, eu era o saco de pancada de pai e filho.

                No fim do ano fiquei sabendo na escola  que não ia passar...  Sabia que ia apanhar. Eu estudava num colégio de freiras e que era muito rígido e muito puxado no ensino. Não tinha tempo pra estudar.. No dia que fiquei sabendo da minha reprovação no colégio, não fui pra casa, pedi a minha prima que também estudava lá pra ir pra casa dela. E fui. Como não cheguei em casa, meu tio foi na escola me procurar, mas a freira falou que eu tinha ido com as meninas ele foi direto me buscar. Tentou me levar, mas a minha tia pediu e ele sem graça acabou deixando que eu dormisse lá. Nessa ida ao colégio, ele  pegou o boletim e quando cheguei em casa a surra foi por motivos dobrados. Nunca apanhei tanto!  Os vizinhos que eram inquilinos dele, só faltaram entrar lá pra tomar o cinto da mão dele.  Quanto mais eles gritavam palavras como: para de bater na menina, você não é pai dela, covarde... Mais eu gritava e mais eu apanhava. Fizeram isso  todo o ano. Naquele mesmo dia, ainda estava sentindo o corpo doendo e a minha alma muito triste. A saudade  da minha mãe e dos meus irmãos, aumentava a cada dia e eu só pensava em ir embora.
             De tanto pedir, Deus me ouviu!  Naquele mesmo dia, meu irmão chegou para me visitar e saber por que eu não escrevi pra minha mãe. Ela está muito chorosa e preocupada. Disse ele.  O que meu irmão não sabia, era que eu tinha escrito muitas vezes,  sempre pedindo pra alguém ir me buscar... Eu estava  com tanto  medo,  que ele me  deixasse lá que me agarrei a  ele e não  larguei mais. Diante dessa atitude ele não teve dúvidas...  Tinha que me levar dali, o mais rápido possível. Ir embora com meu irmão, me  fez  acreditar que a vida valeria a pena novamente.
O ônibus entrou na Avenida Brasil, já era noite, e a cidade toda acesa, parecia estar  me dando boas vindas.






sábado, 11 de maio de 2013


Mãe, não importa onde esteja... Te amo e pra sempre vou te amar!

Minha mãe me deu a vida e o amor incondicional, me deu a mão e nunca com ponto final... Ela me entendeu nas horas que mais precisei, me ensinou tudo de bom que eu sei...

Ela foi uma leoa e me protegeu como pôde me ensinou o amor e me fez ser o que sou... Gente!
Muitas saudades da pessoa que com certeza me amou incondicionalmente.
Mãe não morre nunca, ela se eterniza. Nunca se esquece!!!!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Refletindo a vida


Tudo indo numa só direção
A vida, o rio, os sonhos...

As águas dos rios correm,
Quando mansas ou agitadas
Mas nunca voltam atrás.
Aguas são fontes da vida,
E como a vida, ela sempre, segue em frente...

Os sonhos mudam em cada fase da vida
Ontem eu sonhava em brincar
Hoje eu sonho em ser feliz
Amanhã, o meu sonho é estar vivo... Porém, com saúde!

A vida é feita de tempo!
Dias, horas, e minutos...
Não tem como ficar pensando
No que vai ser o amanhã
Pois enquanto se pensa
O tempo voa!
E não volta mais.


Nada de perder a fé
É ela que nos comanda
Sem ela não há esperança
Por mais que as coisas estejam difíceis
Não pense que resolve fugindo, se escondendo...
O negócio é encarar à vida de frente
É resolver o que está pendente
É assumir e descobrir que tudo tem solução
Que só lutando se consegue a realização.
A sua vida foi escrita, e não tem como mudar!
Você só tem que conduzi-la
Sem nunca pensar, em dela se livrar!
Dignidade, caráter e coragem...
Essas coisas são a base
Pra que você seja uma pessoa confiável
E assim, consiga aliados para realizar seus sonhos...
Tão sonhados!
Dificuldades todos nós temos
A vida é feita de ganhar e perder
Nós perdemos coisas, às vezes pessoas...
Porém a vida tem que seguir.
Dar a volta por cima só depende de você!
Vamos, levante-se é hora de voltar a ser você.


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